Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025
Revista Adultos CPAD - Lição 13: Renovação da esperança - 2 Trimestre de 2025
Renovação da esperança
Estude a Revista Adultos CPAD - Lição 13: Renovação da esperança - 2 Trimestre de 2025 da Escola Bíblica Dominical deste domingo.A Revista Adultos CPAD - Lição 13 ensina sobre a renovação da esperança pela ressurreição de Cristo, fortalecendo a fé dos discípulos e a nossa também.
- Tema da Revista: CPAD
- Editora: CPAD | 2 Trimestre 2025
Resumo da Lição 13 Adultos CPAD 2 Trimestre 2025
A Lição 13 da EBD Adultos CPAD 2 trimestre 2025 aborda como a ressurreição de Jesus trouxe renovação da esperança aos discípulos, especialmente a Tomé. Mesmo com portas fechadas, Cristo se revelou presente e vivo, restaurando corações e confirmando a fé. Sua vitória sobre a morte é a base da esperança cristã para todo crente.
TEXTO ÁUREO
“E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!” (Jo 20.26)
VERDADE PRÁTICA
A Ressurreição de Cristo representa o ápice da esperança cristã.
LEITURA DIÁRIA 📅
Segunda – Jo 20.3-8 João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo
Terça – Jo 21.24 João deu testemunho do que observou
Quarta – Jo 20.9; Lc 24.46,47 A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus
Quinta – Jo 20.11-16 Maria Madalena avistou o Cristo ressurreto
Sexta – 1 Co 15.3-8 O apóstolo Paulo viu o Cristo Ressurreto
Sábado – 1 Ts 4.13-17 Paulo renovou a esperança daqueles que dormem em Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 📘
João 20.19,20,24-31
19 – Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
20 – E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
24 – Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 – Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26 – E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
27 – Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
28 – Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!?
29 – Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
30 – Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 – Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
OUÇA OS HINOS SUGERIDOS 🎵
▶️ 42 - Saudai Jesus
▶️ 187 - Mais Perto Meu Deus de Ti!
▶️ 400 - Em Jesus
PLANO DE AULA 📑
- INTRODUÇÃO
A aparição de Jesus perante os discípulos transformou um instante de medo e incerteza em uma renovação da fé e felicidade. Com base nessa afirmação, o primeiro tópico aborda a primeira aparição de Jesus após a ressurreição, evidenciando sua presença viva e triunfante. O segundo destaca o impacto dessa revelação, que trouxe esperança e um profundo sentido de alegria. Por fim, o terceiro tópico explora a forma como Jesus fortaleceu a fé dos discípulos, especialmente a de Tomé, demonstrando que a fé nEle está alicerçada em provas concretas. - APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Analisar a importância da Ressurreição de Jesus como prova de sua vitória sobre a morte;
II) Reconhecer como a presença de Jesus transforma tristeza e medo em esperança e alegria;
III) Fortalecer a convicção de que a fé em Jesus é fundamentada em sua Ressurreição e em suas promessas eternas.
B) Motivação: Assim como os discípulos enfrentaram dúvidas, medos e incertezas, também enfrentamos desafios semelhantes em nossa jornada de fé. A aparição de Jesus após a ressurreição renovou a esperança, trouxe alegria e fortaleceu a convicção dos discípulos, mesmo em momentos de fraqueza. Essa mesma presença viva de Cristo pode transformar nossas vidas hoje, trazendo esperança renovada e fé inabalável.
C) Sugestão de Método: Comece a aula lendo em voz alta a Leitura Bíblica em Classe, enfatizando expressões que refletem “medo”, “alegria”, “dúvida” e “fé”. Aborde cada tema da lição de maneira sequencial, utilizando recursos visuais como um quadro ou slides para demonstrar como a aparição de Jesus revitalizou a esperança dos discípulos. Durante a apresentação, faça perguntas direcionadas aos alunos, como: “Que lições podemos retirar sobre a paz que Jesus oferece?” ou “Qual é o significado da resposta de Tomé para a fé cristã?”. Para encerrar a aula, desafie os alunos a reconhecer áreas nas suas vidas onde precisam renovar a esperança e confiar plenamente em Cristo. - CONCLUSÃO DA LIÇÃO
A) Aplicação: Conforme a Leitura Bíblica em Classe desta lição, podemos contemplar de que maneira a presença de Cristo pode revitalizar a nossa esperança nos dias de hoje, tal como aconteceu com os discípulos. - SUBSÍDIO AO PROFESSOR
A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 101, p.42, você encontrará um subsídio especial para esta lição.
B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula: 1) O texto “Paz seja Convosco”, localizado após o segundo tópico, contextualiza João 20.20; 2) No final do terceiro tópico, o texto “Senhor meu, e Deus meu!” traz uma reflexão significativa a respeito da bela afirmação de Tomé.
INTRODUÇÃO📣
Chegamos à última lição deste trimestre. A palavra que a define é esperança. A ressurreição do nosso Senhor simboliza o ponto culminante da esperança cristã. Por meio dela, conseguimos reforçar a nossa fé em Cristo, promover a alegria em vez da tristeza, afastar o medo e acolher a mensagem destemida do Evangelho. Nesta lição, somos convidados a renovar a nossa esperança.
PALAVRA-CHAVE: ESPERANÇA
I. A APARIÇÃO DE JESUS CRISTO
1. “Paz seja convosco!”
Na segunda vez que Jesus se revelou aos seus seguidores, tanto homens quanto mulheres, o ambiente era diferente. O sepulcro continuava vazio e os discípulos, ainda receosos, permaneciam escondidos dos olhares dos transeuntes do lado de fora da casa onde estavam reunidos, com portas e janelas fechadas (Jo 20.19).
Era uma habitação em algum ponto da cidade de Jerusalém. Já não era mais de madrugada no primeiro dia da semana (20.1), mas sim a tarde daquele mesmo dia em que Maria Madalena comunicou aos discípulos que tinha visto e falado com Jesus ressuscitado (20.19). No entanto, eles mostravam ceticismo quanto à afirmação de Maria Madalena sobre ter encontrado Jesus vivo.
Na verdade, os discípulos estavam ainda tomados pelo medo dos judeus e sentiam-se desprotegidos. De fato, tinham fugido para as suas casas quando Jesus foi preso, restando apenas Pedro e João posicionados à distância (Jo 19.27; 20.10). Dias depois, após terem recebido o Espírito Santo como Consolador (20.22,23; cf.20.26), aqueles discípulos continuavam escondidos com as portas trancadas no mesmo local. Quando Jesus voltou a aparecer entre eles, repetiu por três vezes: “Paz seja convosco!”. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição🤓
A aparição de Jesus no meio dos discípulos, mesmo com portas trancadas, é uma das manifestações mais sublimes do poder sobrenatural da ressurreição. Este momento é carregado de graça, consolo e revelação. A expressão "Paz seja convosco!", repetida três vezes, não é apenas uma saudação comum, mas uma declaração profética e terapêutica. Jesus, o Príncipe da Paz (Is 9.6), está ali restaurando corações dilacerados pelo medo, pela culpa e pela decepção.
Do ponto de vista pentecostal, é impossível não enxergar aqui a ação ativa do Cristo glorificado, que se apresenta não limitado pelas barreiras físicas, mas cheio de autoridade espiritual. Ele entra onde os discípulos estavam trancados – não apenas em sentido literal, mas também no sentido simbólico: eles estavam trancados em suas emoções, em seus traumas, em suas dúvidas. E é justamente nesse cenário de confusão e dor que Ele se revela vivo, ressuscitado e com um novo poder: a paz que excede todo o entendimento (Fp 4.7).
Há aqui um paralelo claro com o que vivemos em nosso tempo. Quantos adolescentes, jovens e até líderes, mesmo depois de ouvirem sobre a ressurreição, continuam trancados em si mesmos, presos por ansiedades, frustrações e traumas do passado? Jesus não repreende imediatamente os discípulos pela incredulidade, mas se apresenta com paz e comunhão. Isso nos ensina que a graça sempre precede a correção. O Mestre ressurreto mostra Suas feridas (Jo 20.20), não para acusar, mas para curar. As marcas da cruz se tornaram evidências da vitória.
Como afirma o Dr. Stanley Horton, um dos mais respeitados teólogos pentecostais:
"A paz que Cristo dá não é ausência de guerra, mas a presença dEle mesmo. Onde Ele entra, o medo sai."
Aplicação prática para os nossos dias:
Em meio ao caos, à insegurança espiritual e à pressão cultural contra a fé cristã, Jesus ainda aparece e diz: “Paz seja convosco!”. Seu Espírito continua a entrar nas salas trancadas da alma, dissipando o medo e reacendendo a esperança. Que essa paz transforme não apenas as circunstâncias externas, mas principalmente os corações. Afinal, a verdadeira renovação da esperança começa quando reconhecemos que Cristo ressuscitado está presente — mesmo com portas fechadas. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
2. O registro das aparições de Jesus ressurreto.
Entre a sua ressurreição e a ascensão ao Pai, que ocorreram num período de 40 dias, Jesus apareceu aos seus discípulos em pelo menos dez ocasiões. As suas aparições começaram com:
(1) Maria Madalena, junto ao túmulo vazio (Jo 20.11-18);
(2) seguiram-se as mulheres que retornaram da sepultura para anunciar aos discípulos que o túmulo estava vazio (Mt 28.8-10);
(3) depois foi a vez de Pedro (Lc 24.34; 1 Co 15.5);
(4) e ainda os discípulos que estavam no caminho de Emaús ao anoitecer (Mc 16.12; Lc 24.13-32). Jesus também se revelou aos:
(5) discípulos reunidos numa casa em Jerusalém, quando Tomé não estava presente (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.9-25), e
(6) posteriormente na presença de Tomé (Jo 20.26-31; 1 Co 15.5). A seguir, (7) apareceu a sete discípulos junto ao Mar da Galileia (Jo 21); (8) depois, fez aparições aos apóstolos e a mais de quinhentos seguidores (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18; 1 Co 15.6); (9) dirigiu-se ainda a Tiago, seu meio irmão (1 Co 15.7); (10) por fim, manifestou-se pela última vez durante a sua ascensão no Monte das Oliveiras (Mc 16.19,20; Lc 24.50-53; At 1.6-12). Todas estas aparições confirmam o fato da ressurreição de Cristo.
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Comentário da Lição🤓
O registro das aparições de Jesus ressuscitado é um dos pilares mais sólidos da fé cristã. A ressurreição de Cristo não foi um evento privado, nem simbólico — foi pública, visível, confirmada, documentada e multiplicada por testemunhos oculares incontestáveis. Ao longo de quarenta dias, o Senhor ressurreto reafirmou Sua vitória sobre a morte, reinstaurou a fé de seus seguidores e preparou o terreno para o nascimento da Igreja.
Como afirma o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 15, a fé cristã repousa sobre a realidade histórica da ressurreição. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé. Mas Ele ressuscitou — e se manifestou a pessoas distintas, em lugares diferentes e em momentos diversos, mostrando que não se trata de alucinação coletiva ou mito tardio.
Cada aparição de Jesus tem um propósito teológico e pastoral profundo:
- Maria Madalena foi a primeira a ver Jesus, mostrando que o Evangelho valoriza a mulher e restaura a dignidade do quebrantado.
- As outras mulheres foram incumbidas de anunciar a ressurreição, sinal de que Deus escolhe os improváveis como porta-vozes do impossível.
- Pedro, que havia negado o Mestre, foi agraciado com uma visita pessoal, como quem diz: “Eu ainda te amo, Pedro. Levanta-te.”
- Os discípulos de Emaús representam os que caminham tristes e sem esperança, até que Jesus explica as Escrituras e parte o pão, reacendendo o coração (Lc 24.32).
- A aparição sem e depois com Tomé mostra que Jesus é paciente com nossas dúvidas, e está disposto a se revelar mesmo aos incrédulos, como fez com Saulo no caminho de Damasco.
- A manifestação no Mar da Galileia revela que Jesus continua presente nas atividades comuns — Ele transforma o ordinário em extraordinário.
- A reunião com os mais de 500 irmãos testifica de forma incontestável o fato da ressurreição, pois tantas testemunhas jamais sustentariam um engano coletivo.
- A aparição a Tiago, irmão de Jesus, converteu aquele que antes não cria (Jo 7.5), mostrando que ninguém está fora do alcance da graça.
- Por fim, a ascensão, diante dos discípulos no Monte das Oliveiras, encerra este ciclo como um poderoso símbolo de que Aquele que subiu também voltará (At 1.11).
Como ensina Myer Pearlman, teólogo pentecostal do século XX:
“A ressurreição de Cristo é a nota tônica da proclamação apostólica. Ela dá sentido à cruz e é o selo de autenticidade do Evangelho.”
Portanto, cada aparição é uma proclamação de que a vida venceu a morte, a esperança triunfou sobre o desespero e a luz dissipou as trevas. Para o crente pentecostal, isso não é apenas uma memória do passado, mas uma realidade presente no Cristo vivo que ainda se manifesta com poder através do Espírito Santo. Ele ainda se revela hoje — aos corações quebrantados, aos que choram, aos que duvidam, aos que buscam. Aleluia! EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
3. Preciosas lições.
A primeira lição a reter é que a ressurreição de Cristo representa o ponto culminante da fé cristã. Paulo dirigiu-se aos coríntios, afirmando: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé” (1 Co 15.14). A segunda lição revela que a ressurreição é um fato inquestionável que fortalece a certeza e a alegria de saber que Ele está vivo. A terceira lição diz respeito à renovação da esperança e à promessa da ressurreição dos mortos em Cristo (1 Ts 4.14-16). Um dia seremos como o nosso Senhor. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição🤓
As preciosas lições que emergem da ressurreição de Cristo são mais do que meras doutrinas — são fundamentos inegociáveis da fé cristã e âncoras para a alma nos dias difíceis. O apóstolo Paulo, com precisão cirúrgica, resume a centralidade da ressurreição com as palavras de 1 Coríntios 15.14:
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé.”
Essa afirmação nos leva à primeira lição: a ressurreição é o ponto culminante da fé cristã. Ela é a validação de todo o ministério terreno de Jesus. Sem a ressurreição, a cruz seria apenas mais uma execução romana, e não o clímax redentor da história. A ressurreição é o "sim" definitivo de Deus ao sacrifício do Seu Filho, demonstrando que o pecado foi vencido, a morte derrotada e o inferno esvaziado do seu poder sobre os que creem.
A segunda lição é a convicção inabalável de que a ressurreição é um fato histórico e espiritual inquestionável, fundamentado em múltiplos testemunhos oculares e vivenciado ao longo dos séculos pelo poder transformador do Cristo vivo. Como bem diz o teólogo pentecostal Stanley M. Horton:
“Cristo não apenas ressuscitou — Ele vive, reina e se manifesta por meio do Espírito que foi derramado no Pentecostes.”
A presença viva de Jesus em nossas vidas, através do Espírito Santo, é a confirmação diária de que Ele está vivo. Isso fortalece a certeza, a confiança e a alegria do crente, não como um alívio emocional, mas como uma realidade espiritual que sustenta a esperança mesmo em tempos de adversidade.
A terceira lição nos leva à promessa futura: a renovação da esperança e a ressurreição dos mortos em Cristo (1 Ts 4.14-16). A fé cristã não termina no túmulo; ela continua até a glória eterna. Assim como Cristo ressuscitou, também ressuscitaremos. O apóstolo João declara:
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele” (1 Jo 3.2).
Essa esperança é um combustível que nos move, uma chama que arde em nosso interior. Não caminhamos na incerteza, mas na expectativa gloriosa de que a morte não é o fim, mas a porta para a eternidade com Cristo.
Em resumo:
- A ressurreição é a essência do Evangelho.
- Ela confirma a veracidade das palavras de Jesus.
- Ela alimenta a fé com poder e convicção.
- E ela projeta os crentes para um futuro de glória, onde seremos como Ele é.
A fé pentecostal vê na ressurreição não apenas um evento histórico, mas uma experiência contínua — uma vida de vitória, alegria e esperança viva, como Pedro afirma:
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1.3).
Aleluia! A morte não tem mais a última palavra. O túmulo está vazio. Cristo vive — e, por isso, nós também viveremos. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
SINÓPSE I
A aparição de Jesus Cristo aos discípulos representa o ponto culminante da nossa fé e fortalece a nossa convicção de que Ele está vivo.
II. APARIÇÃO DE JESUS: ESPERANÇA E PLENA ALEGRIA
1. O medo deu lugar à esperança.
Com a crucificação, morte e sepultamento de Jesus, o medo, a frustração e, por conseguinte, a desesperança, surgiram no coração dos seus discípulos. A cena dos dois discípulos no caminho de Emaús ilustra perfeitamente esse estado emocional dos seguidores de Jesus (Lc 24.13-35). No entanto, quando Jesus se revela a eles, os seus rostos transformam-se imediatamente. Assim, a esperança substitui o medo e a frustração. O Cristo que venceu a morte renova a nossa esperança e afasta a desesperança. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
2. A tristeza deu lugar à alegria.
Quando se apresentou aos discípulos e lhes trouxe a paz, “os discípulos se alegraram ao ver o Senhor” (Jo 20.20). A magnífica notícia da ressurreição do Senhor e a sua subsequente aparição eliminaram a tristeza dos discípulos e encheram os seus corações de alegria. Estar na presença de Jesus Cristo ressuscitado é promover uma vida repleta de alegria, onde, mesmo nas situações mais difíceis, conseguimos manter a nossa capacidade de nos alegrar no Espírito de Deus. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição 🤓
“E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles” (Lc 24.15).
O encontro de Jesus com os discípulos no caminho de Emaús é uma das narrativas mais comoventes do Evangelho de Lucas. Revela não apenas a compaixão do Cristo ressurreto, mas o poder transformador da sua presença em momentos de desânimo e confusão espiritual.
A crucificação de Jesus representou, para os discípulos, o colapso de suas expectativas messiânicas. Eles haviam depositado toda a esperança em um Redentor que estabeleceria o Reino com glória e justiça imediata. Quando viram seu Mestre morrer em vergonha, o medo, a frustração e a desesperança tomaram conta do coração deles. A caminhada a Emaús é, na verdade, uma jornada simbólica de corações partidos e fé abalada.
Mas eis que Jesus se aproxima. Ele não os repreende imediatamente pela incredulidade, mas caminha com eles, ouve suas angústias e revela-se progressivamente. Este é o estilo do Mestre: Ele não apenas ensina, Ele caminha conosco nas nossas dores. Como afirma o teólogo pentecostal Gordon Fee, a presença de Jesus ressurreto não é uma ideia simbólica, mas uma realidade contínua por meio do Espírito Santo.
“Enquanto Jesus explicava as Escrituras, algo começou a queimar novamente no interior dos discípulos” (Lc 24.32).
Esse “coração ardente” é o símbolo da fé reacendida — quando Cristo abre os olhos espirituais, a alma é renovada e a esperança ressuscita com Ele. O medo que antes paralisava os discípulos é dissipado pela presença viva do Cristo vencedor.
Do medo à esperança: uma transição sobrenatural
A aparição de Jesus transforma um ambiente de luto em uma celebração de vida. O medo dá lugar à esperança, não por uma simples mudança de cenário, mas porque a presença do Ressuscitado redefine a realidade.
Na teologia pentecostal, essa experiência é paralela à vivência do Espírito Santo nos corações. Assim como Jesus abriu os olhos dos discípulos, o Espírito abre nosso entendimento, traz revelação e incendeia a esperança viva. Não mais somos dominados pelo medo, mas impulsionados pela certeza de que Cristo venceu a morte — e com Ele, vencemos também!
O apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 4.14, expressa essa certeza:
“Sabendo que, o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.”
O Cristo ressurreto é a âncora da nossa alma, a resposta para as frustrações e a cura para os nossos temores. Ele aparece em meio às portas trancadas, entra no ambiente carregado de medo e declara:
“Paz seja convosco!” (Jo 20.19)
Essa paz não é ausência de problemas, mas a certeza da presença de Jesus, o Príncipe da Paz.
Aplicação devocional:
Você pode estar vivendo uma jornada semelhante à de Emaús — decepcionado, confuso, com expectativas frustradas. Mas saiba: Jesus ainda caminha ao lado dos que estão desanimados. Ele se revela, reacende a esperança, transforma corações abatidos e restitui a fé com poder e amor.
Assim como os discípulos mudaram de direção ao reconhecê-Lo (voltaram para Jerusalém com alegria e coragem), você também pode recomeçar, pois Cristo vive — e Ele é a sua viva esperança. (1 Pe 1.3)
“A esperança cristã não é uma ilusão emocional, mas uma convicção fundada em um túmulo vazio e um Salvador vivo.” – Charles Stanley
Amém. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
3. Esperança e Alegria.
A esperança e a alegria são algumas das virtudes cristãs mais relevantes que encontramos no Novo Testamento. O apóstolo Paulo refere-se à virtude da esperança junto da fé e do amor (1 Co 13.13). Na Carta aos Gálatas, o apóstolo menciona a alegria como um dos componentes do Fruto do Espírito (Gl 5.22). Assim, tanto a esperança quanto a alegria estavam presentes na manifestação de Jesus aos seus discípulos. Portanto, se cremos no Cristo que venceu a morte, estas duas virtudes devem ser evidentes nas nossas vidas com Ele. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
SINÓPSE II
A aparição de Jesus transformou o medo em esperança e a tristeza em plena alegria, renovando os corações dos discípulos.
Comentário da Lição 🤓
A esperança e a alegria não são meras emoções passageiras ou atitudes otimistas no vocabulário da fé cristã. São virtudes espirituais fundamentadas na ressurreição de Jesus Cristo, e se manifestam de forma abundante na vida daquele que crê, anda no Espírito e vive segundo o Evangelho.
O apóstolo Paulo, com profunda sensibilidade teológica, afirma em 1 Coríntios 13.13 que “agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três”. Esse tripé não apenas sustenta a espiritualidade do cristão, mas representa o reflexo de uma vida marcada pelo novo nascimento. Entre essas três virtudes, a esperança ocupa um lugar de fortaleza espiritual, pois está intrinsecamente ligada à certeza do porvir e da vida eterna em Cristo.
Já a alegria, como nos ensina Paulo em Gálatas 5.22, é parte do Fruto do Espírito. Ou seja, ela não depende de circunstâncias externas, mas da ação contínua do Espírito Santo no coração regenerado. A alegria cristã não é artificial ou forçada — é sobrenatural, brota da fonte que é Cristo vivo e presente.
A Ressurreição como fonte de esperança viva
A ressurreição de Jesus é o ponto de partida da esperança cristã. Pedro, em sua primeira epístola, descreve essa esperança como viva:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pe 1.3).
Isso significa que a esperança cristã não é ilusória nem abstrata. Ela está firmada em um evento histórico, profetizado, testemunhado e cumprido: o túmulo está vazio! Jesus venceu a morte, e por isso, nós podemos viver com a certeza da vitória final, mesmo em meio às aflições do tempo presente.
“A esperança nos dá olhos para o futuro e força para suportar o presente.” — Stanley Horton
Alegria: o perfume da presença de Cristo
Os discípulos, após reconhecerem Jesus ressuscitado, foram tomados por uma alegria indizível (Jo 20.20). A presença de Cristo transformou o luto em celebração, o medo em adoração e a frustração em renovação espiritual.
Esta alegria é presença de Deus em nós. Como disse o salmista:
“Na tua presença há abundância de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
É a alegria do “já, mas ainda não” — já temos a salvação, a presença do Espírito, a comunhão com Cristo, mas ainda aguardamos a redenção final. Por isso, o crente regozija-se, mesmo em meio às provações:
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4.4).
Vivendo em esperança e alegria
Para o teólogo pentecostal, viver em esperança e alegria é um testemunho vivo da presença do Cristo ressuscitado. É andar em novidade de vida, mesmo quando a jornada é árdua. É proclamar com a vida que a morte foi vencida, o inferno foi derrotado, e a eternidade está garantida para os que estão em Cristo.
Essas duas virtudes devem ser visíveis em nossos relacionamentos, atitudes e decisões. Não como slogans religiosos, mas como evidências de uma vida cheia do Espírito e centrada em Jesus.
“O mundo tenta encontrar alegria sem esperança, e esperança sem Cristo. O cristão tem ambas, e tem em abundância.” – Charles Swindoll
Portanto, se Cristo venceu, vençamos com Ele. Se Ele ressuscitou, vivamos ressuscitados com Ele. Que a nossa esperança seja contagiante e a nossa alegria, irresistível. Aleluia! EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
PAZ SEJA CONVOSCO!
“As palavras de Jesus, ao entrar, foram: Paz seja convosco!, uma saudação hebraica normal. Mas neste contexto (21,26), e à luz da promessa de 14.27, parece ser um lembrete da ‘sua paz como um presente de despedida para os seus discípulos’.
Também é um lembrete, como diz Strachan, de que ‘esta paz não está em conflito com as dificuldades da vida, mas é a paz alcançada através da luta contra um mundo hostil, e da vitória contra este’. Como testemunhos da intensidade da batalha e da certeza da vitória, Ele lhes mostrou as mãos e o lado (20). Tendo ouvido a saudação de Jesus, e visto as evidências da sua ressurreição, os discípulos se alegraram (‘se encheram de alegria’, Weymouth)” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.164).
III. APARIÇÃO DE JESUS: CONVICÇÃO FORTALECIDA
1. As dúvidas dissipadas.
O episódio da incerteza de Tomé revela a dúvida que surgiu no coração do seguidor de Jesus. Durante algum tempo, Tomé revelou-se cético em relação à ressurreição do Senhor (Jo 20.25). No entanto, quando teve a oportunidade de encontrar Jesus e tocá-lo, todas as suas dúvidas foram prontamente dissipadas. O Cristo ressuscitado eliminou qualquer possibilidade de dúvida nos seus discípulos, reforçando, assim, a fé deles. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição 🤓
A experiência de Tomé com o Cristo ressurreto é um dos relatos mais poderosos e pedagógicos do Novo Testamento para todos os que já enfrentaram dúvidas na caminhada da fé. Chamado de forma infeliz por muitos como “o incrédulo”, Tomé na verdade representa a humanidade em busca de certezas num mundo de incertezas.
🔥 Uma fé que precisa ser tocada
Tomé era um discípulo fiel. Não estava ausente por rebeldia, mas talvez por causa do abalo emocional que a crucificação de Jesus causara em todos os discípulos. Quando os outros anunciaram: “Vimos o Senhor!”, Tomé foi sincero:
“Se eu não vir… e não puser… de maneira nenhuma o crerei” (Jo 20.25).
Essa declaração não é somente um exemplo de incredulidade, mas de uma fé em crise, uma fé que busca provas palpáveis, que clama por experiência genuína. Como bem expressou o teólogo pentecostal Gordon Fee, "fé bíblica é sempre resposta a uma revelação".
E Deus, em Sua graça, responde a Tomé.
✝️ A resposta graciosa de Cristo
Oito dias depois, Jesus aparece novamente, agora com Tomé presente. E, em um gesto de compaixão e misericórdia, Jesus se dirige diretamente a ele, oferecendo exatamente o que Tomé havia exigido:
“Põe aqui o teu dedo... e não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.27).
Note que Jesus não repreende com dureza. Ao contrário, Ele atende ao clamor mais íntimo do coração de um discípulo ferido. Isso demonstra que a dúvida sincera, quando trazida diante de Deus, pode ser um caminho para uma fé mais profunda.
🙌 A explosão da convicção
A resposta de Tomé é a mais profunda declaração cristológica feita nos Evangelhos:
“Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28)
Esse clamor é o ponto de virada: a dúvida se transformou em convicção ardente. Não mais apenas um mestre ou profeta — agora Tomé reconhece que o Ressuscitado é o próprio Deus. Essa confissão vai além do que Tomé viu: ele creu no mistério da divindade de Cristo. A fé agora não se apoia apenas na visão, mas no reconhecimento espiritual.
💡 Lições para a fé pentecostal
Como teólogo pentecostal, é vital afirmar que a fé não é antagônica à dúvida, mas é seu antídoto. O Espírito Santo é quem gera convicção no coração humano. Ele transforma a incerteza em confiança inabalável. Quando Jesus declarou:
“Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29),
Ele estava olhando adiante, para todos os que viriam a crer pela Palavra, pelo testemunho e pela ação do Espírito.
O Espírito Santo continua a revelar o Cristo vivo aos corações quebrantados. É Ele quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), e quem nos faz exclamar com confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19.25).
🎯 Aplicação prática
A experiência de Tomé nos ensina que:
- A dúvida sincera pode ser o solo para uma fé inabalável.
- Jesus conhece nossos limites e nos encontra onde estamos.
- A convicção espiritual vem do encontro pessoal com o Cristo vivo.
- A presença de Jesus dissipa o medo, remove a dúvida e fortalece a convicção.
Por isso, nunca esconda sua luta interior diante de Deus. Como Tomé, traga sua dúvida à sala onde Jesus se manifesta. Ele não te rejeita — Ele te revela a Si mesmo!
“Quem crê sem ver recebe o prêmio de uma fé ainda mais preciosa, pois foi gerada não pelos olhos, mas pela graça.” – Charles Spurgeon
Aleluia! Ele vive — e por isso cremos com convicção! EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
2. Fortalecimento da fé.
Anteriormente cético, Tomé agora profere uma linda declaração de fé: “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28). Ao longo da história da Igreja, encontramos indivíduos que, antes agnósticos ou céticos, hoje afirmam com firmeza a sua crença em Jesus Cristo como o Deus revelado nas Escrituras. Ter um encontro com o Ressurreto torna impossível continuar a duvidar como uma forma de rebeldia provocada pela idolatria humana (Rm 1.21-23). EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição 🤓
A resposta de Tomé diante do Cristo ressuscitado marca um dos momentos mais profundos da teologia bíblica sobre fé. Seu clamor — “Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28) — é uma proclamação de adoração, submissão e reconhecimento da divindade de Jesus. Para um teólogo pentecostal, esse episódio não apenas narra a conversão de um coração incrédulo, mas demonstra como o Espírito Santo atua para transformar a dúvida em convicção fervorosa.
✝️ Tomé: símbolo da fé fortalecida
Antes cético, Tomé representa aqueles que desejam provas antes de crer. Sua incredulidade não foi uma rejeição proposital, mas uma luta interior com a realidade de uma promessa que parecia impossível: a vitória de Jesus sobre a morte. Contudo, ao ter um encontro pessoal com o Cristo ressurreto, sua postura muda completamente. Ele passa de espectador desconfiado a confessor apaixonado. E sua confissão não é apenas emocional, mas cristologicamente profunda: ele reconhece em Jesus o “Senhor” (soberano) e o “Deus” (divino), algo que os discípulos até então não haviam proclamado com tanta clareza.
Essa transformação de Tomé é a mesma obra que o Espírito Santo realiza em cada crente, conforme disse Paulo:
“Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12.3).
🔥 Da dúvida à fé inabalável
A fé cristã não é uma fé cega, mas é fundamentada em um relacionamento com o Deus vivo. Quando Jesus se revelou a Tomé, Ele não apenas satisfez sua necessidade de provas — Ele despertou fé genuína. Isso nos mostra que a dúvida, quando trazida a Cristo, pode ser o ponto de partida para uma fé transformadora e inabalável.
Como afirmou o teólogo pentecostal Myer Pearlman, “o dom da fé não nasce da lógica humana, mas do toque sobrenatural do Espírito que convence o coração”. A dúvida não é o fim da fé — pode ser o caminho que leva ao encontro com a verdade.
🛐 A fé que reconhece o Cristo como Senhor e Deus
Tomé não disse apenas “Jesus ressuscitou”, ele disse: “Senhor meu, e Deus meu!”. Essa declaração coloca Jesus no trono da sua vida. Essa é a essência do evangelho: reconhecer Jesus não apenas como Salvador, mas como Senhor absoluto.
Na espiritualidade pentecostal, essa confissão não é apenas doutrinária, mas vivencial. Muitos testemunhos relatam experiências semelhantes à de Tomé — vidas marcadas por incredulidade, ceticismo ou até hostilidade ao evangelho, que são profundamente transformadas por um toque do Espírito, uma palavra revelada, uma experiência com o sobrenatural. O encontro com Cristo vivo muda tudo.
📖 Da idolatria à rendição
O apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos, descreve a decadência espiritual da humanidade como um desvio da glória de Deus para ídolos humanos (Rm 1.21-23). Muitos duvidam, não por falta de provas, mas por idolatria da razão, do orgulho e da autonomia. No entanto, quando confrontados com o poder e a presença do Cristo ressuscitado, até os mais endurecidos dobram os joelhos.
A história da Igreja está cheia de Tomés: céticos como C. S. Lewis, Josh McDowell e Lee Strobel, que após investigarem as evidências da ressurreição, não resistiram à verdade e passaram a proclamar: “Senhor meu, e Deus meu!”
✨ Aplicação para os nossos dias
- Nunca despreze quem está em dúvida — Jesus não rejeitou Tomé, mas o acolheu com graça.
- Ore para que o Espírito Santo revele Cristo aos céticos — somente Ele convence o coração.
- Reforce sua fé nas Escrituras — elas testificam do Cristo vivo.
- Seja um instrumento para levar outros a esse encontro — testemunhe com paixão sobre o Cristo ressurreto.
"A dúvida pode ferir, mas o toque de Cristo cura. O cético de ontem pode ser o proclamador apaixonado de hoje." – Adaptado ao estilo de Charles Swindoll, com unção pentecostal. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
3. Fortalecimento da esperança.
Além de proporcionar alegria e convicção, o Cristo ressuscitado expande a nossa esperança em relação ao futuro. Segundo as Escrituras, a promessa de que um dia os mortos ressuscitarão e receberemos um corpo glorificado baseia-se na ressurreição e glorificação do Senhor Jesus. Esta era uma doutrina essencial para o apóstolo Paulo (At 24.15; 1 Co 15.12-14). Assim, Paulo ensinava e defendia esta verdade ao longo do seu ministério (1 Ts 4.14). Portanto, a ressurreição e a glorificação de Cristo servem como antecipação da ressurreição dos salvos que partiram e da glorificação dos nossos corpos. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
Comentário da Lição 🤓
A gloriosa ressurreição de Cristo é, para o crente pentecostal, não apenas um evento histórico, mas a maior âncora da esperança escatológica cristã. Ao olhar para o túmulo vazio, temos a certeza viva de que a morte não é o fim, mas o início de um novo capítulo na eternidade com Deus. Como escreveu o apóstolo Paulo, “se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé” (1 Co 15.14), mas graças a Deus, Ele ressuscitou dentre os mortos como primícias dos que dormem (1 Co 15.20).
✝️ A Ressurreição: Base sólida da nossa esperança futura
A fé cristã não é uma esperança vaga ou incerta. Ela está fundamentada em um fato histórico inegável: Jesus venceu a morte. E se Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Esta é a esperança que move o coração do crente mesmo em meio às dores, lutos e provações da vida.
O apóstolo Paulo reafirma isso poderosamente em 1 Tessalonicenses 4.14:
"Cremos que Jesus morreu e ressuscitou; assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele."
Para nós, pentecostais, isso não é apenas uma doutrina fria — é uma chama viva que aquece nosso coração, especialmente nos momentos de perdas ou adversidade. O Cristo ressurreto é a garantia de que a vida triunfará sobre a morte e que o corpo corruptível será revestido de incorruptibilidade (1 Co 15.53).
🌟 A glorificação do corpo: promessa futura dos salvos
A ressurreição de Jesus não foi apenas espiritual, mas física e gloriosa. Ele apareceu com um corpo real, palpável, mas glorificado — apto para a eternidade. Da mesma forma, os crentes fiéis receberão corpos glorificados no dia da redenção final. Paulo explica isso com entusiasmo:
“Assim também a ressurreição dos mortos. Semeia-se corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção” (1 Co 15.42).
Para o crente pentecostal, isso é combustível espiritual: não vivemos apenas para esta vida. Como disse o próprio apóstolo em Filipenses 3.20-21, esperamos do céu o Salvador, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso.
🔥 Esperança que consola e fortalece
Nosso Senhor, ao ressuscitar, deu ao mundo a maior prova do poder de Deus sobre a morte, o inferno e o pecado. Por isso, podemos descansar com fé e esperança: nenhuma sepultura é definitiva para os filhos de Deus. O Espírito Santo, que nos selou para o dia da redenção (Ef 1.13-14), é o penhor da glória futura.
A esperança da ressurreição é tão poderosa que transforma o lamento em louvor, a perda em paz, e a tristeza em cântico. Por isso, mesmo diante da morte, o crente pode cantar:
“Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Co 15.55)
📖 Aplicações práticas
- Proclame a esperança da ressurreição com ousadia — o mundo precisa ouvir que Jesus venceu a morte!
- Confie na fidelidade de Deus — se Ele prometeu glorificação, Ele cumprirá.
- Viva com os olhos na eternidade — não se apegue às coisas terrenas, pois temos uma pátria celestial.
- Consola-te com essa promessa — em meio às perdas, lembre-se: em Cristo, a morte não é o fim.
“A esperança cristã não é fruto da ilusão, mas da certeza do túmulo vazio e do Cristo vivo.”
– Comentário Pentecostal ao estilo de Stanley M. Horton, com a inspiração pastoral de Charles Swindoll
Portanto, nossa esperança está viva porque o nosso Salvador está vivo. A ressurreição de Cristo não é apenas o ponto alto da fé cristã — é o fundamento da nossa alegria, da nossa esperança e da certeza de que um dia, revestidos de glória, estaremos para sempre com o Senhor. EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
SINOPSE III
A aparição de Jesus dissipou as dúvidas, fortaleceu a fé e renovou a esperança dos discípulos.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
SENHOR MEU, E DEUS MEU!
“Tomé deve ter ficado chocado por ver que o seu Senhor ressuscitado tinha estado presente (14.23,28), embora não pudesse ser visto nem por eles, nem pelos demais, naquela ocasião específica (cf. 2.25). Não há nenhuma indicação de que Tomé tenha aplicado os testes que havia exigido. Ao contrário, a fé foi ativada, e Tomé exclamou: Senhor meu, e Deus meu! (28). “A ideia central com que se iniciou o Evangelho (1.1) ocorre novamente no seu final: para o cristão fiel, Cristo é o próprio Deus”.
Westcott afirma que ‘as palavras, sem dúvida, são dirigidas a Cristo e são uma confissão de sua pessoa… as palavras que se seguiram mostraram que o Senhor aceitou a declaração da sua divindade, como uma verdadeira expressão de fé’” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 7. Rio de Janeiro: CPAD, 2022, p.165).
Conclusão
Durante este trimestre, exploramos ensinamentos valiosos que nos ajudam a entender melhor a divindade de Jesus. O nosso Senhor é eterno; é diferente do Pai, mas igual a Ele; é Deus em sua essência; o Criador de tudo; e, por conseguinte, a fonte de toda salvação e vida espiritual. Este foi um dos propósitos que o evangelista redigiu seu Evangelho: para que possais crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, ao crerdes, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31). EBD Hoje | Lição 13 Adultos CPAD 2 trimestre 2025 com Comentário e Subsídio para professor e aluno
REVISANDO O CONTEÚDO
Como os discípulos se sentiam por ocasião da morte de Jesus?
Mencione pelo menos três momentos em que Jesus se manifestou aos seus discípulos.
Quais são as duas virtudes mencionadas pela lição sobre a aparição de Jesus?
Qual é a bela afirmação de fé que Tomé proferiu?
Em que eventos da vida do Senhor Jesus fundamenta a promessa de que um dia os mortos voltarão à vida e receberemos um corpo glorificado?
❤️ Conta pra gente: O que você achou dessa Lição?
Lição 13 - Renovação da esperança | EBD Adultos CPAD 2 trimestre 2025 - Escola Dominical
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