Lição 12 - O teor efêmero da vida | Betel Jovens

Versículo do dia

"Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para reter o espírito; nem tem poder sobre o da morte".Ec 8:8a

Verdade aplicada

Tudo na vida é passageiro, por isso não podemos nos apegar às coisas terrenas.

Objetivos da lição

• Entender a transitoriedade da vida terrena;
• Conscientizar de que a nossa cidade está nos céus;
• Compreender as benesses que esperam os salvos no porvir.

1 - UMA EXISTÊNCIA TEMPORÁRIA

O ciclo natural da espécie humana é nascer, viver e morrer. O salmista disse que a nossa estrutura é frágil (Sl 104.14). O apóstolo Paulo disse que a nossa existência é temporária. Nossa vida é como a fumaça que se esvai, ou como a neblina que se dissipa (Tg 4:14).

1.1. Tudo é vaidade

O sábio Salomão, por diversas vezes, no livro de Eclesiastes, fala que tudo é vaidade; uma das transliterações desta palavra é "bolha de sabão", ou seja, aquilo que existe e, aos poucos, se desvanece. Assim é a nossa existência, vivemos apenas por um momento e nenhum de nós tem domínio sobre o tempo da nossa vida (Ec 8:8). Portanto é necessário viver com sabedoria e serenidade cada instante da nossa vida, aproveitando o máximo para fazer o que Deus nos confiou. O pregador diz que para a sepultura aonde vamos não existe nada que possamos fazer (Ec 9:5). Biblicamente, a noção da vida passageira é uma realidade.

1.2. Nada trouxemos a este mundo

No livro de Jó, salta aos olhos as palavras proferidas por ele: "nu saí do ventre da minha mãe, e nu retornarei para lá (Jó 1.21). Esta mesma expressão foi usada também pelo pregador em Eclesiastes 5.15. A verdade contida nesse texto é que nada trouxemos a este mundo e é manifesto que nada levaremos dele. Portanto, as riquezas, as conquistas e até mesmo a história vivida, nada leva􀟏emos para a eternidade. Tudo ficará e passará! Por isso o nosso coração não pode estribar nas conquistas terrenas.

2 - QUAL É A ESPERANÇA DO HOMEM?

O apóstolo Paulo, falando sobre a transitoriedade da vida, deixou bem claro que, se esperarmos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (l Co 15:19). Por mais que estejamos vivendo ainda no planeta Terra, não podemos perder o foco da eternidade com Cristo.

2.1. Conquistas terrenas não trazem felicidade

Salomão nos diz que Deus colocou a eternidade no coração do homem (Ec 3:11). Em algumas versões, no lugar da palavra eternidade aparece a palavra mundo. A ideia aqui é que Deus colocou no coração humano desejo pelas coisas eternas, portanto, nada nesta vida traz uma satisfação completa ao coração do homem. Salomão disse que tudo que seus olhos desejaram ele concedeu, e sua conclusão foi que isto traz aflição de espírito e que não tinha proveito algum debaixo do sol (Ec 2:11). As conquistas terrenas só farão sentido em nossa vida quando não sair de nossas vontades e caprichos e sim da vontade de Deus.

2.2. Problemas da vida transitória

A visão que o pregador deixa acerca da vida terrena se resume a meras ocupações, correr atrás do vento e aflição do espírito. Ao falar sobre o aumento das riquezas, enumera que se multiplicam as dores, as preocupações, os gastos e as enfermidades (Ec 5.11-17). Moisés no Salmo 90, diz que a vida humana é como a erva que cresce de madrugada e, à tarde, é cortada e seca. Salomão, em Eclcsiastes 12, de uma maneira poética, r lala que o vigor se acaba, a visão fica t urva, o corpo perde o equilíbrio até que o homem se vai à sua eterna casa. Nossa existência pode ser limitada, mas, enquanto vivermos, precisamos dedicar cada instante de vida a Deus.

3 - AS BENESSES DA VIDA FUTURA

Se a vida terrena nos leva a uma vida de ilusão e decepção, precisamos focar na vida eterna onde, com certeza, Deus tem grandes coisas reservadas para os santos. Paulo disse que o que Deus tem reservado aos que O amam jamais subiu ao coração humano (l Co 2:9).

3.1. Uma vida eterna

Enquanto a vida terrena é limitada, a vida que nos aguarda no porvir é eterna, ou seja, não terá fim. Essa é uma das maiores promessas que Cristo fez. Quando Ele disse que é a vida (Jo 14.6), não estava se referindo a vida ( dzoe - grego), que se esvai com a morte, mas sim da vida eterna (dzoe - grego), aquela vida que só Deus pode dar; cuja morte não tem efeito e o tempo não causa deterioração. Sabedores desta verdade vale a pena renunciar, resignar cada prazer desta vida para viver eternamente ao lado do nosso maior objetivo, que é Jesus Cristo. Quando o nosso corpo se revestir da imortalidade, habitaremos numa esfera atemporal.

3.2. Uma vida sem adversidades

O viver nessa existência debaixo do céu nos traz tristeza, dor, decepção, frustração e lágrimas. O hino 204 da Harpa Cristã contém uma estrofe que diz: "Aqui só há descrença, as lutas não têm fim". Porém, na eternidade, segundo o que nos revela Apocalipse, Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas, não haverá dor, pranto e nem morte (Ap 21.4). O Apóstolo Paulo diz que, no céu, haverá gozo, alegria e paz no Espírito Santo (Rm 14:17). Vale a pena ansiar e se preparar a cada instante, pois os vencedores serão galardoados e condecorados, além de viverem para sempre ao lado de Deus.

CONCLUSÃO

Sabendo de nossa existência efêmera, frágil e de muitas adver􀇟idades, necessitamos focar na esperança eterna em Cristo Jesus.