Lição 07 - Preservando a sua identidade
Revista Escola Dominical Betel Jovens Conectar+
Comentarista: César Pereira Roza de Melo1 Trimestre de 2021, ano 06 - Nº 16
Data: 14 de fevereiro de 2021
Textos de Referência Gn 50:22-25
📖 Versículo do dia
"E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." Gn 45:4
👍 Verdade aplicada
O autoconhecimento de José o levou a não ceder aos reveses da vida.
🎯 Objetivos da lição
- Mostrar a importância do autoconhecimento;
- Compreender que somos responsáveis por nossa história;
- Ensinar sobre os aspectos da identidade cristã.
Oremos para que venhamos a nos conhecer e aceitar o nosso papel em Cristo.
| 📘 Leitura semanal | |
|---|---|
| Segunda | Gn 1:27 - Somos a imagem de Deus. |
| Terça | 1Pe 2:9 - Somos propriedade exclusiva de Deus. |
| Quarta | 2Co 5:17 - Somos nova criatura em Cristo Jesus. |
| Quinta | Rm 8:37 - Somos mais que vencedores em Cristo Jesus. |
| Sexta | 2Co 5:20 - Somos embaixadores do Reino. |
| Sábado | Jo 1:12 - Através de Cristo, somos feitos filhos de Deus. |
📣Introdução
Um dos pontos mais importantes em nossa vida é saber quem somos e entender o nosso lugar nos propósitos divinos. José entendeu o valor de sua identidade, e isto o ajudou a não depender da aceitação das pessoas.
🔑 #pontochave
Precisamos preservar a nossa identidade, independente do lugar em que estamos.
1 - Definindo o que é identidade
Primeiro é necessário entender que a identidade é o conjunto de características que distinguem uma pessoa e a faz única. Para a Psicologia, identidade é uma construção dinâmica através das relações, sendo construída no decorrer da existência através das experiências individuais ou grupais.
1.1. Uma identidade de excelência
A identidade construída por José no decorrer de sua vida mostra que não são as pessoas, circunstâncias ou ambiente que determinam o nosso ser, e sim o nosso relacionamento com Deus e com Suas leis. Tanto no ambiente familiar como em terra estranha, a postura de José era impecável. Não titubiou, pois confiava que o Deus que lhe dera sonhos era poderoso para cumprir, cada um, no tempo e da maneira que lhe apraz.
Que tenhamos a identidade forjada a partir do relacionamento pessoal com Deus e não nos tornemos reféns dos pressupostos humanos.
1.2. Aspectos da identidade de José
É de suma importância perceber que nos momentos mais agonizantes de sua história, José não mudou a sua maneira de ser e de viver. Não abriu mão de suas convicções para agradar seus irmãos ou para satisfazer os carpichos sexuais de uma mulher.
A sociedade nos testa o tempo todo a fim de verificar se possuímos, de fato, uma identidade genuinamentw cristã. Jesus, após o seu batismo, foi desafiado pelo diabo a provar sua identidade em Deus; Jesus o repreendeu (Mt 4). A exemplo de José e de Cristo, também é possível preservar nossa identidade no Senhor.
🤓 Refletindo
"Conheça-te a ti mesmmo"Sócrates
Pega essa, vaso! 😃
Somos obra de Deus, criados com uma identidade própria para cumprir um propósito terreno. A partir do conhecimento de Deus, conseguimos compreender a nossa identidade e o propósito pelo qual somos como somos, e para qual finalidade existimos. Neste contexto, pense sobre três questões cruciais que estão interligadas dentro desse tema:
- Quem sou eu?
- Qual é o meu dom, talento ou habilidade?
- Como unir estas questões com vistas à identificação e cumprimento do meu propósito de vida?
Te convido a refletir sobre este assunto comigo, na esperança de que você seja edificado e instigado a buscar estas respostas em Deus, caso você não as tenha ainda.
O conhecimento de Deus e o nosso relacionamento com Ele nos dá um entendimento muito claro da nossa identidade e isso é libertador para que possamos romper de fato e nos alinhar aos pensamentos e propósitos Dele a nosso respeito.
Jesus é o nosso maior exemplo de alguém que teve sua identidade sustentada em seu relacionamento com o Pai e caminhou integralmente dentro disto. (Filipenses 2:5-11). Constantemente somos bombardeados com "verdades" a nosso respeito, baseadas em fatos, padrões e pensamentos humanos estabelecidos por nós mesmos ou pela sociedade que nos cerca, que nos levam a viver uma eterna comparação com os outros. De fato, somos cercados por verdades que nem sempre são fundamentadas na VERDADE , ou seja, na palavra de Deus, e por isso andamos em círculos e não fluímos na vida.
Está gostando dessa lição?
Deixe seu apoio em forma de curtida e compartilhe com seus amigos 😊2 - A identidade de José sendo testada
As provas que José passou ao longo de sua trajetória serviram para extrair aquilo que realmente existia em seu interior. A identidade de alguém se manifesta frente as tentações e as aparentes injustiças da vida. Deus usa as cirscunstâncias para extrair o melhor de nós.
2.1. Vivendo entre pagãos
Aquele jovem de costumes patriarcais e crença no único e verdadeiro Deus, agora se depara com uma nação dominada pelo politeísmo e com costumes bem diferentes. Como escravo, José era propriedade exclusiva de Potifar, pois fora comprado por vinte moedas de prata (Gn 37:28) que, aliás, era o preço de um escravo aleijado.
Somente uma pessoa convicta de seus valores não se entrega a uma vida de revolta e fracassos. é importante saber o real valor que temos e acreditar que somos capazes de vencer.
Embora a vida tenha transformado José em um escravo, em sua alma ee sabia que valia mais do que isso, e Deus o fez prosperar. O importante não é o que a vida faz conosco e sim, a nossa reação diante das instabilidades. Na perspectiva cristã, nossa identidade está em Cristo, como filhos de Deus (Jo 1:12)
2.2. Condenado ao cárcere
Num tempo em que as coisas estavam acontecendo a seu favor na casa de Potifar, a vida de José sofre um novo revés, quando a mulher de Potifar começou a desejá-lo. A submissão e o temor a Deus faziam parte da identidade de José e ele não estava disposto a abrir mão disto.
A fidelidade a Deus custou a sua liberdade e a sua projeção. O ego ferido de uma mulher condena o jovem hebreu a uma vida atrás das grades. José novamente mostrasua nobreza ao viver uma vida servindo, a ponto de achar graça diante do carceireiro-mor. Não podemos deixar que as situações adversas ofusquem quem de fato somos em Cristo (2Co 4:16-18).
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3 - José e a vida palaciana
A vida ostentosa do palácio e o poder não foram suficientes para mudar quem, de fato, José era. Existem pessoas que mudam a sua maneira de ser quando estão no poder, José, entretanto, ensina que Aquele que nos levou ao poder é o mesmo que nos manté nele.
3.1. Submisso à vontade de Deus
É interessante notar que, em nenhum momento, José se diz dono das interpretações; para os eunucos de Faraó que com ele estavam presos, José disse que de Deus são as interpretações (Gn 40:8); para Faraó sua resposta foi que Deus é que daria a resposta de paz para ele (Gn 41:16). José entende muito bem o seu lugar e demonstra a sua dependência em Deus.
E entendimento de que Deus é tudo em nossa vida nos leva a ser gratos, humildes e submissos a Sua vontade. O relacionamento de José com Deus não mudou devido a posição alcançada no Egito. Pelo contrário, ele nos ensina que a nossa vida é regida por Deus!
3.2. Servindo a um propósito
O mesmo José obediente ao seu pai, agora entende que a trajetória de dor e sofrimento serviu como experiência para o governo egípcio. Compreendeu que seus irmãos foram usados para o propósito de preservação da família no tempo de sequidão que haveria na terra.
A exaltação de José não foi apenas para satisfazer a sua índole, pois isto não fazia parte de sua identidade. Quando entendemos que a nossa vida serve para os propósitos divinos, nos esvaziamos de vaidades e ambições terrenas para que Cristo apareça em nós (Jo 3:30). A oração do Pai Nosso mostra que a vontade de Deus deve ser consumada na terra e que a Ele seja o Reino, o poder e a glória para sempre!
Pega essa, vaso! 😃
Um dos pontos-chaves que desencadeou uma série de problemas na família de José foi a predileção de seu pai a ponto de presenteá-lo com uma túnica de várias cores, cuja representação naquela sociedade era de clã tribal.
Como consequência do amor de Jacó por José, seus irmãos começam a aborrecê-lo, a ponto de não viverem em harmonia. As constantes brigas e desavenças causaram transtornos familiares como o ataque a autoestima e ao abuso.
Quanto à autoestima devido aos conflitos de rivalidade e, muitas vezes, sem a intervenção dos pais, a criança passa a interiorizar sentimentos de inferioridade, levando isto para as fases de sua existência. Quanto aos abusos verbal e físico podem gerar culpa e dificuldade de se relacionar com outras pessoas. As marcas causadas por um irmão agressor podem gerar traumas com os quais o indivíduo terá de lidar ao longo de sua vida. José soube lidar com os conflitos familiares e preservou sua identidade sarada e próspera.
CONCLUSÃO
Em José aprendemos que independente de sermos traídos, sermos escravos e detentos, ou mesmo governador, a identidade deve permanecer inalterada.
Eu ensinei que
José foi um homem que demonstrou nobreza em suas atitudes do cárcere ao palácio, mantendo íntegra e impecável a sua identidade em Deus.
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