Estudo sobre o profeta Jeremias

Procurando estudo sobre o profeta Jeremias? O profeta Jeremias foi um dos maiores profetas do Antigo Testamento. Veja neste estudo os principais fatos do Livro de Jeremias.
Estudo sobre o profeta Jeremias



Nascimento: 655 a.C.
Cidade Natal: Anatote
Falecimento: Egito
Nome: Jeremiah, יִרְמְיָהוּ, Yirməyāhū
Filiação: Hilquias
Morte: 586 a.C. Egito

Jeremias (em hebraico: יִרְמְיָהוּ, Yirməyāhū) foi um profeta hebreu conhecido por sua integridade e discursos duros contra o pecado. Como o profeta das lágrimas, fez de tudo para reconduzir seus irmãos e irmãs aos caminhos do Senhor.

Suas advertências, infelizmente, não obtiveram êxito com o judeus da época.

Diante da apostasia deles, o profeta Jeremias é obrigado a suportar o insuportável: Atendei e vede se há dor como a minha dor. (Lm 1.12) . Eugene H. Peterson buscou descrever o caráter do profeta Jeremias (o mais sofrido dos profetas de Jeová), dizendo:
Vigoroso na batalha, desafiou e contestou a injustiça, a falsidade e a vilania. Abaixo, vamos acompanhar o texto do primeiro capítulo do livro de Jeremias e assim ver os principais fatos do ministério daquele que é considerado o mais introspectivo profeta do Senhor na Bíblia Sagrada.

QUEM FOI O PROFETA JEREMIAS?


Mapa de Anatote

Jeremias nasceu na cidade sacerdotal de Anatote, que distava uns seis quilômetros a nordeste de Jerusalém, o profeta Jeremias exerceu o seu ministério entre 626 a 586 A.C. Pela sua linhagem, poderia ter exercido o ofício levítico, que lhe teria proporcionado prestígio e segurança.

O significado do nome Jeremias é incerto, existindo três teses aceitáveis: "Yehowah exalta", "Yehowah é sublime" ou "Yehowah abre (=faz nascer)", era um nome bastante comum nos tempos bíblicos, são conhecidos pelo menos sete personagens com este nome que é empregado 158 vezes na Bíblia.

De acordo com alguns autores, o pai de Jeremias, Hilquias, não era Hilquias, da linhagem de Eleazar, provavelmente era da linhagem de Itamar e possivelmente descendeu de Abiatar, chefe dos levitas em Jerusalém na época do rei David, que foi desterrado para Anatote por Salomão. O autor árabe Abul Faraj, porém, defendia que Jeremias fosse filho do sumo sacerdote Hilquias.

Embora de família sacerdotal, Jeremias está ligado às tradições proféticas do Norte, principalmente a Oseias, e não às tradições do sacerdócio e da corte de Jerusalém. Como Miqueias, ele pertence ao mundo camponês. De maneira crítica, ele traz consigo a visão dos camponeses sobre a situação do país. Flávio Josefo diz:

Em Israel, os sacerdotes eram honrados como se pertencessem à nobreza.

A VOCAÇÃO DE JEREMIAS

Quando o rei Manassés morreu, provavelmente Jeremias tinha cerca de dez anos de idade. Amom, o filho de Manassés, governou Judá por dois anos, entre 642 e 640 a.C. (2 Reis 21:19-26). Depois, quem assumiu o trono foi o jovem Josias, que governou entre 640 e 609 a.C. Jeremias foi chamado pelo Senhor como profeta no décimo terceiro ano do reinado de Josias, em 627 a.C.

A Bíblia limita-se a informar que não passava ele de uma criança (Jr 1.6). O vocábulo hebraico נַ֫עַר na'ar tem ampla conotação; tanto pode significar menino, adolescente ou jovem.

Contudo, eu redargui: “Ó Eterno Yahweh! Eis que eu não sei me expressar como convém; não passo de uma criança!” Bíblia King James Atualizada

De qualquer forma, o profeta foi vocacionado por Deus ainda jovem, para que viesse a florescer serviços e frutificar devoções ao Santo de Israel.

O CHAMADO DE JEREMIAS

Eis como o Senhor vocacionou o jovem de Anatote: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta” (Jr 1.5).
Três coisas fez o Senhor Deus em relação a Jeremias:
  • conheceu-o
  • santificou-o
  • o deu às nações


O profeta ainda não existia, mas já era conhecido por Deus; ainda não estava ciente de sua missão, porém já se achava santificado para o ministério; ainda não sabia falar, todavia, o Senhor já o tinha dado às nações como profeta.

Jeremias assusta-se; quer recuar. Sobre a reação do profeta, escreve F. B. Meyer:
“Jeremias era muito jovem e tentou esquivar-se da grande missão a ele confiada. Os mais nobres sempre agem assim” (cf. Êx 4.10).
Mais adiante, conclui o erudito:

“Sempre que Ele nos dá uma comissão, assume a responsabilidade da sua execução em nós, conosco, ou através de nós”.
Jeremias foi contemporâneo e profetizou nos reinados do rei Josias, Jeoaquim e Zedequias (Jr 1.3), esse foi considerado o período mais crítico da História de Israel.
Jeremias era pesquisador e historiador, além de profeta. Acredita-se que tenha sido ele o autor do livro que leva seu nome e possivelmente os dois livros de Reis (tenha escrito adicionando-lhe relativos dados por Natã e Gade ( I Crônicas 29:29) e outros escritores.

É a história dos reis de Judá e Israel, desde Davi até Acabe e Jeosafá, num período de 118 a 125 anos), abrangendo a história de ambos os reinos (Judá e Israel) desde o ponto em que os livros de Samuel a deixaram (isto é, na última parte do reinado de Davi sobre todo o Israel), até o fim de ambos os reinos, e após, a queda de Jerusalém, teria escrito o Livro das Lamentações.

Os relatos biográficos em terceira pessoa que encontramos no Livro de Jeremias, que são atribuídos a Baruc, não se encontram em ordem cronológica, entretanto, por meio da seguinte sequência de trechos: 19:1-20:6; 26; 45; 28-29; 51:59-64; 34:8-22; 37-44, pode-se fazer uma leitura destes relatos na ordem cronológica. A atividade profética de Jeremias se iniciou entre os anos de 626 ou 627 AC (1:2; 25:3), quando ele ainda era jovem (1:6), razão pela qual teria demonstrado receio ao assumir tal tarefa, e prosseguiu até 586 AC, podendo ser dividida em quatro períodos.

Primeiro período: durante o reinado de Josias (627 a 609 AC)

Com apenas oito anos de idade, Josias foi nomeado rei pelo "povo da terra", expressão que indica a camada rural da sociedade. No início deste reinado, Jeremias proclamou um julgamento contra Israel e Judá por causa de sua infidelidade a Yahweh e sua adesão a outros deuses (idolatria), especialmente os deuses que garantiam a fertilidade da natureza, os chamados baalins.

No âmbito internacional, a situação política está mudando rapidamente: a Assíria, grande potência da época, se enfraquece cada vez mais. Josias, já maior de idade, aproveita esse enfraquecimento para realizar ampla reforma e procura tomar o território que antes era do Reino de Israel Setentrional, e que pertencia à Assíria desde a Queda de Samaria em 722 AC.

Josias deixa de pagar os impostos cobrados pelos dominadores e promove a reforma religiosa (cf. 2Rs 22,1-23,27), na qual tenta eliminar todos os ídolos do país e estabelecer novo relacionamento social centrado na Lei de Deus. Estranhamente Jeremias não faz nenhuma alusão a esta reforma social e religiosa. Foi um período de prosperidade e otimismo, por isso Jeremias emite bom conceito sobre Josias (Jr 22,15-16).
No livro de Jeremias, foram escritos neste período: 2:1-4:4 e 30:1-31:37

Segundo período: durante o reinado de Joaquim (609 a 598 AC)

Com a decadência da Assíria (queda de Nínive em 612 AC), outros povos entram no cenário: citas, medos, babilônios e também os egípcios que tentam ressurgir depois de um período decadente. Com isso, a Palestina volta a ser palco de disputas políticas e militares. Josias morre em Megido, em 609 AC (2 Reis 23:29), quando tenta impedir a incursão do Faraó Neco, que procura deter o avanço da Babilônia.

Neco depõe Joacaz, que sucedera Josias, e coloca no trono de Judá o despótico Joaquim. O povo detestava Joaquim, e Jeremias critica violentamente esse rei (Jr 22,13-19). É dessa época o famoso Discurso sobre o Templo (Jr 7,1-15; cf. cap. 26), que quase custou a vida do profeta.

O Discurso contra o Templo, que foi conservado em duas versões: 7,1-15 e 26,1-24. O primeiro destaca o conteúdo, o segundo as circunstâncias do discurso. Ocorreu entre setembro de 609 e abril de 608 AC, quando Jeremias colocou-se no pátio do Templo e denuncia a confiança da população judaísta no Templo de Yahweh como falsa e previu a destruição do santuário, tal qual outrora acontecera com Siló.

Na opinião dos sacerdotes do Templo, Jeremias cometera uma dupla blasfêmia: falara em nome de Jeová e falara contra a casa de Jeová. Jeremias confirmou suas palavras perante o tribunal e só não morreu porque alguém se lembrou do profeta Miqueias, que, um século antes, pregara destino parecido para o Templo e para a cidade e nada sofrera.

No começo de seu governo, Joaquim preocupa-se em construir um novo palácio, exatamente no momento em que a crise econômica se agravava, pois Judá estava obrigado a pagar tributos ao Egito. Jeremias denuncia o governo de Joaquim como ganancioso, assassino e violento (22:13-19), pois não cumpre sua função real de exercer a justiça e o direito e de proteger os mais fracos, e vai dizer ao rei que ele, quando morrer, nem merece ser sepultado, mas como um jumento deverá ser jogado para fora das muralhas de Jerusalém, pois, ao contrário de seu pai, Joaquim "não conhece Yahweh".

A Babilônia surge como grande potência, sob o reinado de Nabucodonosor. Jeremias adverte os israelitas que os babilônios, em breve, invadirão o país (4:5-6:30; 5:15-17; 8:13-17). Possivelmente por volta de 605 AC, quando Nabucodonosor venceu o Faraó Neco II e ameaçou Judá, o profeta foi ao pátio do Templo e anunciou a destruição de Jerusalém (19:14-20,6), e, por isso, foi preso por Fassur, chefe da guarda do Templo, surrado e colocado no tronco por uma noite. Depois disso, foi-lhe proibida (36,5), a entrada no Templo.
Assim mesmo, Jeremias continua denunciando o povo que se esqueceu de Deus, por:
  • falsear o culto
  • pela falsa segurança
  • pelas idolatrias
  • pelas injustiças sociais


E aponta os principais responsáveis: são as pessoas importantes que detêm o poder em Jerusalém (rei, ministros, falsos profetas, sacerdotes), para isso convoca o escriba Baruc e dita-lhe as Profecias de julgamento contra a nação (36:1-32), no quarto ano do governo de Joaquim, em 605 AC.

Em dezembro de 604 AC Jeremias manda Baruc ler o livro, em um momento em que Nabucodonosor atacava a cidade filisteia de Ascalão, vizinha de Judá, é o momento em que o profeta alerta: O "inimigo do norte" está às portas, ou a conversão ou a destruição.

Joaquim mandou queimar o escrito e prender Jeremias e Baruc (36:21-26), que se esconderam e não foram achados. Posteriormente, Jeremias manda que Baruc escreva tudo de novo e ainda acrescenta ao livro outras palavras (36,27-32).

Jeremias também luta para desmascarar os falsos profetas (14:13-16; 23:13-40) que, segundo o profeta:

falam em seu próprio interesse, fortalecem as mãos dos perversos, para que ninguém se converta de sua maldade, seduzem o povo com suas mentiras e seus enganos, roubando um do outro a palavra do Senhor Deus.

Jeremias estava com a razão, e sua visão realista se confirmou: em 598 AC, o exército babilônio estava às portas de Jerusalém. Nessa época, o rei Joaquim morreu, provavelmente assassinado. Seu filho e substituto Jeconias, não teve tempo para nada: após três meses Jerusalém era invadida. Então o profeta, juntamente com parte da elite judaica, foi levado para o Exílio na Babilônia em 597 AC. Sedecias, tio de Jeconias, foi instalado por Nabucodonosor, para reinar em Jerusalém.

Jeremias apregoara que este castigo seria decorrente ruptura da aliança. Em Judá, Jeremias só via rebeldia contra o Senhor Deus, levando o povo a maldades e crimes sem conta. Não havia o mínimo "conhecimento de Deus(יהוה )", que só é possível através da prática do direito, da justiça, da solidariedade. Os poderosos tramam sistematicamente contra o povo, todos buscam desesperadamente a riqueza e não há paz. A mentira domina, desde o ensinamento dos profetas à lei dos sacerdotes, levando o país ao caos. Todos se tornam inimigos de todos. Impera a idolatria. O fim será trágico, segundo os capítulos 8 e 9 de Jeremias.

Jeremias constata a ausência do direito e da verdade entre as pessoas comuns (5:1), mas maior corrupção encontra entre os grandes e poderosos, que não agem mal por ignorância, senão por determinação consciente e persistente (5:4-5). Quanto mais a crise nacional se aprofunda, mais os líderes se recusam a encontrar soluções. Só procuram satisfazer seus interesses imediatos e deixam o país afundar: "Eles cuidam da ferida do meu povo superficialmente, dizendo: 'Paz! Paz!', quando não há paz", (6:14; 8:11).

Em 5:26-28 são descritos os poderosos e suas armadilhas para apanhar o povo e escravizá-lo impunemente.

Terceiro período: durante o reinado de Zedequias (597 a 586 AC)

Zedequias assume o trono com 21 anos de idade, para dirigir um Judá arruinado, com várias cidades destruídas e uma economia desorganizada, se submete aos babilônios e se mostra indeciso. Nesse momento surge uma disputa para determinar a identidade do Povo de Deus entre aqueles que foram para o Exílio na Babilônia e aqueles que ficaram em Judá.

Jeremias se nega a participar de uma visão simplista (cap. 24) e coloca o assunto dentro da política realista: Zedequias e a corte de Jerusalém são incapazes de salvar o povo do desastre. Por isso os deportados ainda são os que podem trazer esperança, pois estão aprendendo uma dura lição. Essa idéia leva Jeremias novamente para a prisão.

Pressionado por seus oficiais, Zedequias tenta armar uma revolta contra a Babilônia, que, fracassa, conforme previsto por Jeremias. Jerusalém é sitiada pelos babilônios, nesse momento, Jeremias também vê nos camponeses uma luz salvadora (32,15). Em 587 AC ocorre a segunda deportação.

Quarto período: depois da queda de Jerusalém (a partir de 586 AC)

Em 586 AC, Nabucodonosor resolve destruir Jerusalém totalmente: incendeia o Templo, o palácio, as casas e derruba as muralhas. Mas permite que Jeremias fique no país, então, o profeta vai viver com Godolias (ou em outras traduções, Gedalias), novo governador da Judeia.

Nesse mesmo ano, Godolias é assassinado por um grupo anti-babilônico, liderado por um descendente da casa real de Judá, Ismael, e o profeta se vê forçado a fugir para o Egito, obrigado por Joanã (um dos comandantes do exército de Judá). Esse grupo passa a residir na cidade de Tafnes, cidade situada a leste do Delta do Nilo, onde passa a repreender a idolatria que seus conterrâneos ali praticavam (40,7-44,30).

Segundo o apócrifo Vida dos Profetas, escrito por um judeu da Palestina no séc. I DC Jeremias foi apedrejado e morto pelo seu próprio povo quando estava no Egito.

RESUMO DO LIVRO DE JEREMIAS

Pode-se dizer que a missão de Jeremias fracassou em querer que seu povo retornasse à genuína aliança com Deus. Ele se tornou uma espécie de Moisés fracassado, que viu seu povo perder suas instituições e a própria terra. Se apresenta como um grande solitário (15:17), incompreendido e perseguido até pelos membros de sua família (12:6; 20:10; 16:5-9), nunca chegou a ser pai (16:1-4), foi arrastado contra a sua vontade para o Egito, nenhum vestígio restou de sua tumba.

No entanto, sua confiança no Deus que é sempre fiel lhe deu a capacidade de mostrar, ao povo e a nós, que esse mesmo Deus manterá seu relacionamento conosco, sem precisar de instituições mediadoras (31,31-34). Ao colocar em primeiro plano os valores espirituais, destacando o relacionamento íntimo que o coração deve ter com Jeová, ele antecipou elementos da Nova Aliança; e sua vida de sofrimentos a serviço de Deus, pode ter inspirado Isaías na construção da Imagem do Servo (Isaías 53).

CONCLUSÃO DO LIVRO DE JEREMIAS

Jeremias foi um crítico da conduta do seu povo e com os julgamentos que este sofreu, mediante uma visão de que Israel era a nação de Deus, vinculada a Ele por meio de um pacto e sujeita à sua Lei, o que eles violavam claramente naqueles dias praticando a idolatria, desrespeitando o descanso no dia do sábado e não libertando os escravos no Ano do Jubileu.

As denúncias de Jeremias reivindicavam a atenção dos príncipes e do povo, para que fossem responsáveis pela Lei, a qual violavam constantemente. Suas críticas eram feitas em discursos acalorados em plena praça pública. Seus principais alvos eram os sacerdotes, profetas, governantes e todos aqueles que seguiam o legalismo do "proceder popular".

Todavia, ele reconhecia que sua comissão era também de 'construir e plantar' (Jr 1:10). Chorou diante da calamidade que sobreviria a Jerusalém (Jr 8:21, 22; 9:1).
O livro de Lamentações constitui evidência do seu amor e da sua preocupação com o povo de Deus.

Apesar das atitudes para com ele, Jeremias suplicou ao Rei Zedequias, o rei vassalo, para que continuasse a viver(Jr 38:4, 5, 19-23)
Segundo os relatos em seu livro, Jeremias não se julgava justo aos seus próprios olhos, mas incluía a si mesmo ao admitir a iniquidade daquela nação (Jr 14:20, 21). Depois de liberto por Nebuzaradã, hesitou em abandonar aqueles que estavam sendo levados para o cativeiro babilônico, talvez achando que devia compartilhar a sorte deles, ou desejando continuar servindo aos interesses espirituais deles (Jr 40:5).

Por vezes, em sua longa carreira, Jeremias ficou desanimado e necessitou a confirmação do apoio de Deus, mas, mesmo em adversidade, não deixou de invocar a Deus, pedindo-lhe ajuda (Jr 20:7-13).

Encontrou bons companheiros, a saber, os recabitas, Ebede-Meleque e Baruque. Por meio destes amigos, foi ajudado e recebeu livramento da morte.

Comentarista: Claudionor de Andrade
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